sábado, 14 de agosto de 2010

Boletim de Informação de Medicamento: Morfina

UFRB – UNIVERSIDADE FEDERAL DO RECÔNCAVO DA BAHIA
CCS – CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE
Curso: Enfermagem, 3º semestre
Conteúdo Curricular: Farmacologia Básica
Docente: Luiz Antonio Fávero Filho
Discentes: Adriana Pena, Edenice Ferreira, Jaciane Cerqueira,Juliana Quetheman,Valdília
Costa

Boletim de Informação de Medicamento:
Morfina

Referência: Dimorf®..
Genérico: Sulfato de morfina.
Categoria terapêutica: Analgésico
Indicação: A Morfina está indicada no tratamento para o alívio da dor crônica grave e aguda, no Tratamento da dor neuropática, Tratamento da dor aguda forte: em trauma ou no parto;
Como anestésico geral;
Redução da dor em casos de fibromialgia.
Contra-indicações: Dimorf ® Solução Oral é contra-indicado em pacientes sensíveis à morfina ou a algum componente da fórmula. Também na depressão ou insuficiência respiratória, depressão grave do sistema nervoso central, insuficiência cardíaca secundária, crise de asma brônquica, arritmia
cardíaca, doença pulmonar obstrutiva crônica, aumento da pressão intracraniana ou cerebroespinhal,
lesões cerebrais, tumor cerebral, alcoolismo crônico, delirium tremens, desordens convulsivas, após cirurgia do trato biliar, cirurgia no abdômen e anastomose cirúrgica, administração conjunta com
inibidores da MAO ou após um período de 14 dias com este tratamento. Dimorf® Solução Oral está contra-indicado em pacientes que apresentem obstrução gastrintestinal e íleo-paralítico.
Farmacocinética: Efeito dura 4 a 6 horas;
Metabolizada no fígado (por conjugação com o ácido glucurónico) e um pouco nos rins;A morfina é metabolizada por duas vias, glucuronidação e N-desmetilação, originando três metabolitos: morfina-3-glucuronido, morfina-6-glucuronido e normorfina.
O metabolito morfina-3-glucuronido é o que se forma em maior quantidade sendo, no entanto, considerado inactivo (porque tem pouca afinidade para os receptores opióides). O metabolito morfina-6-glucuronido é considerado activo, sendo um potente agonista dos receptores μ.
Ultrapassa a BHE e placenta;
É distribuída pelo corpo, mas sobretudo nos rins, fígado, pulmões e baço, com pequenas concentrações no cérebro e músculos. A penetração reduzida no SNC é devida à baixa solubilidade nos lípidos, união às proteínas, grande ionização a pH fisiológico (cerca de 90%) e conjugação com o ácido glucurónico. Como esta circulação no SNC é lenta, a depressão respiratória, se acontecer, é apenas passadas 18 horas, tempo que a morfina demora a activar no SNC os centros respiratórios.
Cerca de 35% liga-se às proteínas;
Morfina é conjugada com o ácido glucurónico no fígado e intestino, para produzir o seu principal metabolito, morfina-3-glucuronido, inactivo e o metabolito activo, morfina-6-glucuronido. Este último pode contribuir para o efeito analgésico da morfina, especialmente quando são administradas doses repetidas por via oral;
Tempo de semi-vida plasmático: 102 minutos;
Farmacodinâmica: A Hidroclorotiazida atua diretamente sobre os rins, aumentando a excreção de cloreto de sódio e, consequentemente da água.
Além disso, aumenta a excreção de potássio. Seu efeito é atribuído ao bloqueio do co-transporte de Na+ e Cl- eletroneutros, resultando que 90% no sódio filtrado é reabsorvido antes do líquido tubular chegar ao local de ação das tiazidas.
Referência: disponível em: http://www.lafepe.pe.gov.br/medicamento_detalhes.php?id_med=42

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